Homenageada pela Mocidade Alegre no samba de enredo para o Carnaval 2018, a cantora Alcione tem grande ligação com o Rio de Janeiro, principalmente com a Estação Primeira de Mangueira, tradicional escola carioca. Mas, em conversa com o site da Liga SP, a "Marrom" mostrou que tem história também no Carnaval de São Paulo. E que, apesar de ser próxima da "Morada do Samba", sempre foi fã de outra agremiação paulista.
"Em São Paulo eu na verdade sempre fui Nenê de Vila Matilde. Conheci primeiro a Mocidade Alegre e depois eu fui ter contato com Nenê de Vila Matilde. Gosto muito da história da Nenê. Mas a primeira escola que eu cantei foi a Mocidade Alegre", contou Alcione, que já levou até a cantora argentina Mercedes Sosa para a escola.
Sobre o Carnaval 2018, a "Marrom" se definiu como uma pessoa de sorte. O enredo escolhido pela Mocidade é uma homenagem aos seus 70 anos de idade e 45 de carreira.
"Precisa ter muita sorte para ser escolhida em São Paulo pela Mocidade Alegre para ser enredo nessa altura do campeonato. A Mocidade Alegre sempre fez um trabalho bonito, tem uma história no Carnaval muito bonita. Eu tinha mais é que ficar orgulhosa como estou, muito honrada e, especialmente, da comunidade ter concordado com isso. É bom quando você chega e entra pela porta da frente", comemorou Alcione.
O enredo "A voz Marrom que não deixa o samba morrer" será o terceiro a desfilar na segunda noite de folia no Sambódromo do Anhembi no Carnaval 2018. Dona de 10 títulos no Grupo Especial, a Mocidade Alegre tenta voltar ao lugar mais alto do pódio após quatro anos.

Homenageada pela Mocidade, Alcione revela ligação com Carnaval de São Paulo
Enredo "A voz Marrom que não deixa o samba morrer" será o terceiro a desfilar na segunda noite no Carnaval 2018
04/11/2017
- Foto: imagem-padrao