O concurso que vai eleger a logomarca do Carnaval SP 2024 já tem seus finalistas. A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo recebeu 50 propostas, que foram analisadas às cegas, ou seja, sem a identificação dos autores. Os finalistas do concurso, em ordem alfabética, são:
Chico Angelo
João Paulo Hassen de Jesus
Nosbielg Pires
O que aconteceu:
- Todos os anos, na história recente do Carnaval paulistano, uma nova identidade visual para o evento Desfiles das Escolas de Samba de São Paulo é apresentada ao público, focando em aspectos das práticas carnavalescas.
- Para 2024, a Liga-SP decidiu abrir espaço para novos talentos do design, com um concurso. A ideia é eleger uma logomarca feita por sambista, para os sambistas.
- O prazo de inscrição encerrou em 5 de junho. Foram 50 propostas recebidas.
A logomarca vencedora será apresentada oficialmente ao público no sorteio da ordem dos desfiles do Carnaval SP 2024, no dia 19 de junho.
Sobre o concurso:
As 50 propostas apresentadas à Liga-SP vieram de diferentes partes do Brasil, com autores de experiências variadas e visões muito particulares do que é o Carnaval de São Paulo. Embora tenha um histórico de valorização de profissionais que são do samba, esta é a primeira vez que a organizadora do Carnaval expande a oportunidade para outros talentos, uma maneira de cocriar com quem acompanha esta trajetória e abrir portas.
Há muitas formas de vivenciar a cultura das escolas de samba. São cerca de 41 horas de um espetáculo multiartístico, fiel às suas tradições, ousado em seu próprio caminho, dentro da cidade que abraça a cultura de todo o mundo.
O Carnaval do sambódromo do Anhembi ocupa, hoje, seu lugar entre os grandes festivais que São Paulo recebe. É cultura popular, preta, ancestral e irreverente, no palco que até abriga outros estilos e eventos, mas cuja raiz é o samba.
Por trás de monumentais desfiles, o brilho nos olhos, a emoção que é pertencer, a expectativa pela entrega na passarela depois de meses trabalhando, a conexão com a ancestralidade através do bailado, do axé e dos ritos contam a história além da arte que se vê: é a arte que nos toca, o compromisso que nos move, o amor que faz com que o sambista encontre seu lugar no mundo e torna o mundo um caminho de portas abertas para o sambista.